Alopecia Androgenética (Calvície)
A alopecia androgenética ou calvície é uma condição geneticamente determinada. Caracteriza-se pela ausência, rarefação ou afinamento progressivo dos fios de forma local ou difusa e que, somada a outros fatores, podem acelerar a queda de cabelos.
O fio de cabelo tem um ciclo de vida que dura em média de 2 a 6 anos e inclui as fases de: crescimento, repouso e queda.
Considerando todo o couro cabeludo, temos uma proporção muito maior dos fios em fase de crescimento, cerca de 80 a 85%. Com isso, a proporção menor que se encontra em repouso ou queda não fica muito evidenciada, com queda diária de cerca de 50 a 100 fios por dia. Desse modo, todo o processo se torna contínuo para a renovação constante e para a miniaturização progressiva dos fios.
A calvície masculina é a mais comum e conhecida. Costuma apresentar os primeiros sintomas na fase da adolescência e ficar mais aparente na fase adulta. Tem como principais causas a hereditariedade e a ação dos hormônios masculinos que promovem a atrofia dos folículos capilares (bulbos), tornando os fios cada vez mais finos e levando à queda definitiva.
Outras condições podem influenciar na queda:
- Oleosidade e inflamações do couro cabeludo;
- Carência de vitaminas;
- Efeito colateral de alguns medicamentos como anti-hipertensivos, anticoagulantes, estabilizadores de humor, entre outros;
- Distúrbios da tireoide;
- Estresse.
Alopecia Androgenética Feminina (Calvície na Mulher)
As mulheres costumam apresentar um afinamento e queda de cabelo mais difuso. Eles ficam ralos e o couro cabeludo mais evidenciado no geral. Os homens tendem a ter áreas mais localizadas da calvície – como na coroa e na região frontal.
Além das causas já citadas acima, o período pós-parto, alterações hormonais, menopausa ou irregularidade menstrual são condições que podem influenciar na piora da evolução da alopecia androgenética feminina.
Tratamento
O tratamento da alopecia androgenética é feito pelo médico ou médica dermatologista especialista com o objetivo de interromper ou retardar o afinamento dos fios do cabelo, prevenindo a queda.
Embora haja o fator genético, é possível apresentar resultados muitos satisfatórios com os tratamentos atuais. Além do uso domiciliar de medicamentos, também temos opções de estímulo com Low Level Laser Therapy – LLlT (fotobiomodulação) e de procedimentos realizados em consultório como o Microagulhamento, Microinfusão de Medicamentos na Pele – MMP ou a Intradermoterapia, possibilitando a estabilização do quadro e, inclusive, a recuperação do volume.
Caso desconfie que esteja enfrentando o problema ou necessite de mais informações, agende uma consulta.
* Dra. Lúcia Rebello tem título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e é pós-graduada em Cosmiatria e Laser pela Faculdade de Medicina do ABC – SP.